No livro do Profeta Ezequiel encontramos referências a um personagem por nome de Daniel, mas alguns estudiosos sugerem que possa ser um personagem heroico mencionado num texto ugarítico antigo. Nesse caso, seria um rei, conhecido por ser um governante extremamente justo, que se preocupava com as viúvas e com os órfãos.
Apresentamos essa possibilidade no ambiente dos estudos porque encontramos em livros. Mas a citação de Noé e Jó junto com Daniel em Ezequiel 28.3 parece apontar para o profeta Daniel, que tem sua história relatada no livro que leva seu nome, sendo que suas histórias mostram sim sabedoria e justiça, desde o momento que argumenta com o copeiro do rei sobre a alimentação até, claro, em suas profecias, passando por cada interpretação de sonho e visão.
Sabemos que o Profeta Daniel foi um israelita de linhagem nobre e real (Daniel 1.3), que acabou sendo levado cativo de Judá para a Babilônia pelo rei Nabucodonosor, em aproximadamente 605 a.C. Temos essa data por conta do que nos é revelado em Daniel 1.1, confirmando que os eventos que culminaram na deportação de Daniel aconteceram no terceiro ano do reinado de Jeoaquim, rei em Judá.
Na Babilônia, Daniel acaba recebendo educação para o serviço no Império Babilônico, sendo instruído sobre a língua e a civilização dos caldeus. Não somente ele, mas outros deportados junto com ele que apresentavam qualidades e atributos semelhantes a ele (nobres da linhagem real, sem defeito e essas coisas, conforme lemos em Daniel 1.3-4). E na Babilônia, Daniel recebeu outro nome: Beltessazar.
Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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