A história de Ester é bem conhecida. Nesse novo momento de produções da TV brasileira já tivemos uma novela, uma série, não sei bem, tendo o livro de Ester como inspiração. Não assisti diretamente na TV, porque eu assisto muito pouco televisão já faz algum tempo. Quando dá tempo, assisto alguma série e no meio de um grupo que eu tinha a mídia aqui para assistir, estava aquela produção. Assisti para ver o quanto se aproximava da história Bíblica mesmo e posso dizer que os ajustes que estão fora da história (e há coisas que não lemos na Bíblia naquela produção) não alteram o principal da história de Ester tal como lemos. Apenas é preciso tomar cuidado para conhecer a história na Bíblia mesmo para ver o que está a mais na produção. Como disse, tem coisa a mais, mas entendo que não alterou o significado principal do que a Bíblia revela!
A questão envolvendo a rainha Vasti deve ser entendida no enredo de uma sociedade patriarcal, machista mesmo. A preocupação que sua reação pudesse “inspirar” outras mulheres se dá dentro desse contexto. Não quer dizer que era certo ou errado, quer dizer que a sociedade era assim naqueles dias. As pessoas tentam definir que era certo e que tem que ser daquele jeito. Não vejo assim! Vejo sim como uma realidade daqueles dias, não deve ser condenado com base no que temos hoje, como não se deve achar que era certo ou errado. Era assim e precisamos entender o contexto. E dentro do contexto da época, se tomou as devidas providências para punir a rainha Vasti e para não inspirar outras mulheres a seguirem o exemplo dela.
Pessoalmente, vejo como a ação do Senhor na história. Mais que discutir machismo ou certo e errado, entendo que o Senhor estava encaminhando as coisas para agir no correr da história!
A escolha de Ester mostra mais um encaminhamento do Senhor na história. Tudo preparando para o que iria acontecer – o problema de Hamã com os judeus. Ele nem disse ao rei que povo deveria ser punido e o rei permitiu porque tinha Hamã em alta conta! Ele nem sabia que estava indo contra o povo da rainha...
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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