Alguns pregadores e escritores não conseguem entender ou "explicar" algumas passagens, por falta de "chave hermenêutica", e até afirmam que tais textos de Eclesiastes não teriam sido inspirados! Mas basta buscar no Senhor para ter o devido entendimento. A revelação do livro é clara: não há nada de novo debaixo do céu, do sol, e nada pode alterar o que acontece com o ser humano, mesmo que viva bons momentos. Todos, os que sofrem ou os que vivem bem, acabam tendo o mesmo destino e no fim, qualquer coisa é vaidade se não houver algo a mais.
Podemos imaginar que nossas habilidades, o nosso trabalho, nossas pesquisas e estudos, bens, viagens ou qualquer coisa que venhamos a desfrutar, podem nos garantir uma vida satisfatória, plena, com propósito. Mas nada pode nos completar de fato nem fazer a real diferença em nossa vida se esperamos apenas nas coisas que acontecem enquanto vivemos. No fim, se a esperança se resume ao que vivemos por aqui, tudo é vaidade mesmo! Ainda que pareça fazer diferença, gera o mesmo resultado no fim das contas.
A pergunta principal que parece emergir a cada afirmação que encontramos no livro é: “Que proveito tem?”. Ainda que seja bom, para que serve, que diferença faz? E se é tido como ruim, qual o propósito?
A sabedoria humana, a capacidade de observação e de encontrar algo que faça a diferença não é capaz de dar a resposta ao proveito de tudo que vivemos. Não tem diferença entre o que é agradável ou não, pois no fim a mesma realidade acomete todos e mesmo que tenha sido bom o tempo de vida, foi vaidade, pois se tudo se resume a isso, apenas esperamos o fim inevitável. Mas nada foge do controle de Deus e Ele mesmo nos dá uma esperança que vai além da vaidade do que se vive por aqui!
Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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