A palavra “Eclesiastes” significa “aquele que reúne a comunidade da Aliança”, do original hebraico (transliterado - escrito com letras do nosso alfabeto) qoheleth. Por isso o título do livro também pode ser traduzido como “Pregador”.
Eclesiastes apresenta todos os indícios de ser um ensaio literário cuidadosamente composto que precisa ser compreendido em sua totalidade antes de poder ser entendido em parte. Com conteúdo aparentemente pessimista (por isso a necessidade de conhecê-lo como um todo antes de tirar conclusões a partir de algum texto específico), o livro é definido por versos quase idênticos (1.2; 12.8 - "Vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade"), que resumem o livro e apontam para as conclusões do autor.
O tema é definido em 1.3: "Que vantagem tem o homem de todo o seu trabalho, que ele faz debaixo do sol?". E aponta para a esperança para depois do tempo que aqui passamos em 12.13-14: "De tudo o que já foi ouvido, a suma é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é todo o dever do homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda obra, até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau".
A busca do Pregador é por algum tipo de valor fixo, imutável, que possa ser achado nesta vida (“debaixo do sol”), que possa servir como base de uma vida adequada. Mas de tudo que ele observa, só nota a vaidade. Se a esperança não estiver para além do que se vive aqui, não há de fato esperança!
Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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