Leia Gálatas 6.1-5
Pelo contexto da carta de Paulo aos Gálatas, vejo sim similaridade entre a forma como os irmãos daqueles dias podiam se comportar e a forma como as coisas acontecem em nossos dias. E o mesmo conselho dado naqueles dias, vale para cada um de nós. Mesmo para quem está preocupado em fazer a coisa certa, de acordo com a vontade do Senhor, porque pode igualmente ser tentado e acabar cedendo em algum momento!
Podemos comparar a divisão entre os que poderiam seguir o ensinamento anterior, de Paulo, com base na Graça, e os que poderiam querer seguir o conselho dos judeus convertidos, que esperavam que os novos convertidos, mesmo entre os gentios, seguissem praticando algumas coisas do judaísmo, com as divisões na sociedade atual que pensa em "lado", onde se escolhe uma pessoa ou outra. Diante dessa "esolha", se faz parecer que o erro do escolhido não existe e o erro do "desafeto" é muito sério e cada pessoa que "escolhe esse lado" é tão errada quanto o que erra, tendo que aceitar o erro e mudar ou "está perdida". Sendo que Paulo deixa claro que todos podem sim sofrer tentação e errar, e cada um responde por seus erros! Definitivamente, a prática se apresenta ao contrário do que este texto recomenda!
Cada um pode errar! E cada um responde por seu erro. Precisamos nos ajudar como espirituais, apoiar e repreender quem erra com mansidão mesmo, pois não existem infalíveis, todos podemos ser tentados! É complicado até aplicar isso quando entendemos, pois a sociedade, mesmo no meio cristão, anda beligerante demais, muito longe da ideia de "repreender com mansidão"! E no fim, mesmo que apliquemos, não é entendido ou aceito e corremos o risco de perder a linha junto.
Paulo se preocupa com os judaizantes naqueles dias. Hoje, precisamos tomar cuidado com viver o que realmente a Palavra nos recomenda: mansidão, apoio, reconhecimento de erros pessoais e possibilidade de tentação, apoiar quem erra para corrigir e mudar, com amor. Mais que mudar um "pensamento político", mudar uma vida para buscar mesmo a vontade do Senhor!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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