O livro de Jonas, embora tenha sido colocado entre os profetas no cânon, é diferente do outros livros proféticos, pois ele não tem uma profecia específica que defina o livro, que contenha uma mensagem. A história é a mensagem. A história recorda um dos mais profundos conceitos teológicos encontrados no Antigo Testamento: Deus ama todas as pessoas e deseja compartilhar seu perdão e misericórdia com todos, judeus ou não.
Israel era responsável por anunciar isso mas, de algum modo, não compreendeu a importância dessa mensagem, mantendo a verdade da salvação apenas para os judeus, como povo escolhido. Havia, de fato, a questão da eleição, mas em Abraão já vemos o indício que a bênção não era apenas para judeus, mas para todos, e que os judeus deveriam ser o início disso para o mundo (Gênesis 12.1-3). A eleição definia um povo que deveria iniciar o anúncio da salvação! Mas essa falha em anunciar levou o povo judeu a um orgulho religioso extremo. No Livro de Jonas, pode ser encontrada a semente do farisaísmo do Novo Testamento.
Deus chama Jonas, o profeta, para levantar-se e ir até a cidade de Nínive, uma cidade dos temidos e odiados assírios, a força dominante da época, que permanecia em guerras com Israel. Sua mensagem é um chamado ao arrependimento e uma promessa de misericórdia caso, claro, eles respondam positivamente.
Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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