Gálatas é a única carta que Paulo endereçou especialmente a um grupo de Igrejas. A Galácia não era uma cidade, mas uma região da Ásia Menor, que incluía várias cidades. Seu nome originou-se no Séc. III a. C., quando uma tribo de pessoas da Gália migrou para o local. No séc. I d. C. , o termo “Galácia” era usado geograficamente para indicar a região centro-norte da Ásia Menor, onde os gálios tinham se estabelecido. Politicamente, designava a província romana na parte centro-sul da Ásia Menor.
Logo depois dos Gálatas terem recebido o verdadeiro Evangelho com base na pregação do apóstolo Paulo, surgiram pessoas que começaram a se levantar contra o ministério de Paulo (Gálatas 4.17) e também a pregar um “outro evangelho” completamente distorcido do que tinha sido ensinado (Gálatas 1.6-7). Esse questionamento com relação ao Apóstolo acontece geralmente por conta da pregação aos gentios. Havia o entendimento por parte de alguns que os cristãos gentios deveriam assumir os costumes judaicos. Mesmo depois do Concílio em Jerusalém sobre o assunto (Atos dos Apóstolos 15), esse questionamento seguiu. Inclusive a acusação dos judeus que querem matar Paulo vai na direção de que ele negava sua história ligada com a Lei!
Os falsos mestres ensinavam aos Gálatas (e tentavam ensinar para muitos outros) que a fé em Cristo não era o suficiente, mas ainda era necessário praticar principalmente a circuncisão (Gálatas 2.3-5; 5.2,6,11; 6.12-15). Claro que esse seria o rito inicial e possivelmente depois disso haveria outras coisas, mas Paulo já questiona desde esse começo! E os que queriam que as práticas judaicas fossem observadas, atacam a autoridade de Paulo.
Basicamente, esse é o pano de fundo da carta!
Seguimos na próxima semana, permitindo o Senhor!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
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