A falta de menção de qualquer rei ou de incidentes históricos identificáveis torna a datação da profecia de Malaquias um tanto difícil. Agora, o uso de várias palavras persas no texto e a referência a um templo reconstruído (1.10) tornam a data pós-exílica simultânea com Neemias ou muito próxima (logo após) a mais provável. Acredita-se que seu ministério ocorreu em algum momento entre 458 e 433 a.C.
Assim como Esdras e Neemias, o profeta Malaquias também falou contra o casamento com mulheres estrangeiras (Malaquias 2.11-15; cf. Neemias 13.23-27), combateu a negligência sobre o dízimo (Malaquias 3.8-10; Neemias 13.10-14), criticou severamente as práticas reprováveis de um sacerdócio corrompido (Malaquias 1.6-2.9; Neemias 13.7,8) e repreendeu o povo pelos pecados sociais praticados (Malaquias 3.5; Neemias 5.1-13).
A respeito do dízimo, neste momento histórico a prática era um pouco diferente do que se fala em nossos dias! Havia possivelmente 3 dízimos: um para auxiliar no cuidado de órfãos, viúvas e necessitados (que ficava geralmente sob a responsabilidade dos levitas), outro para o cuidado do Templo (que ficava com os sacerdotes ou pessoas destacadas que trabalhavam com eles) e o da colheita! Os três não seriam necessariamente mensais, mas uma coleta de tempos em tempos para cada um dos fins a que se destinava. Cada um tinha seu tempo certo. Por isso, Malaquias fala em dízimos no plural, da mesma forma que fala em ofertas!
Terminamos na próxima semana, permitindo o Senhor!
Forte abraço!
Em Cristo,
Ricardo, pastor
Nenhum comentário:
Postar um comentário